Multivitamínicos são excelentes complementos da nutrição equilibrada e da boa saúde. Nesta seção, você encontrará opções limpas e 100% naturais, que oferecem os benefícios de vitaminas e minerais essenciais em suas formas biodisponíveis – as formas adequadas para melhor assimilação do organismo.
Os multivitamínicos são suplementos que combinam diversos nutrientes, entre vitaminas e minerais, que podem apoiar a saúde e o bem-estar geral. O uso adequado de um composto multivitamínico pode proporcionar preenchimento de lacunas nutricionais, equilíbrio imunológico, redução do risco de doenças cardiovasculares, aumento dos níveis de energia, prevenção da fadiga, melhora da saúde emocional, apoio à saúde ocular, regulação do metabolismo energético e saúde óssea.
Embora algumas vitaminas possam ser produzidas pelo corpo ou obtidas por meio de uma alimentação equilibrada, muitas vezes, devido a restrições alimentares, alergias, preferências, ou mesmo pela perda nutricional de alguns alimentos, pode ser necessário complementar o aporte desses nutrientes para manter um organismo equilibrado e saudável. Além disso, muitos destes auxiliam em diversos processos metabólicos, mas não são produzidos pelo organismo naturalmente, o que destaca a importância de obtê-los por meio da alimentação ou pelo consumo de um suplemento multivitamínico.
Assim, cabe ressaltar que cada multivitamínico pode variar sua composição nutricional para se adequar à estratégia de cada indivíduo. Por exemplo, é possível aumentar a energia e reduzir a fadiga a partir do consumo de compostos que reúnem vitaminas do complexo B, vitamina D, vitamina C e ferro. Ao passo que, se sua necessidade nutricional pede mais compostos para proteger a função ocular, você pode selecionar um multivitamínico com vitaminas do complexo B combinados à vitamina A.
Além disso, é possível encontrar um multivitamínico com uma composição ainda mais abrangente para melhorar a saúde geral, incluindo maior teor de antioxidantes - em forma de vitaminas, minerais ou outros ativos - para combater os radicais livres e proteger contra o estresse oxidativo, uma das raízes das doenças crônicas.
O equilíbrio da saúde demanda uma proporção adequada de todos os nutrientes, incluindo vitaminas e minerais (micronutrientes) e proteínas, gorduras e carboidratos (macronutrientes). No entanto, muitos casos de carência nutricional envolvem, especialmente, os micronutrientes.
Para que o seu organismo funcione adequadamente, vitaminas e minerais são indispensáveis, pois participam de diversos processos metabólicos, incluindo a ativação de outros nutrientes, regulação do metabolismo energético e a produção da energia utilizada em diversas funções fisiológicas.
Estudos indicam que uma boa suplementação de nutrientes específicos pode ser necessária para apoiar a imunidade, visto que fatores, como poluição, infecções e estresse crônico, podem aumentar a demanda do organismo por esses nutrientes.
Esse grupo de micronutrientes inclui, especialmente, as vitaminas A, D, C, E, B6 e B12 e folato, bem como os minerais cobre, ferro, selênio, magnésio e zinco. Vale lembrar que muitos desses nutrientes agem em conjunto no organismo.
Esses micronutrientes exercem papéis fundamentais em cada etapa da resposta imunológica. Por exemplo, quando os microrganismos invasores passam pelas barreiras físicas, como pele e vias respiratórias, inicia-se a resposta imune celular por meio da ação das vitaminas C e E, junto aos minerais ferro, zinco, cobre e selênio. Em seguida, as vitaminas A, C, E e B6, em combinação com os minerais zinco, ferro, cobre, selênio e magnésio, participam do processo de regulação da inflamação.
Além disso, muitos micronutrientes podem contribuir para o fortalecimento do trato gastrointestinal, o qual age em sinergia com a microbiota, fornecendo agentes para defender o corpo contra microrganismos patogênicos que podem afetar a região intestinal primeiramente.
Confira as principais atividades desses nutrientes no sistema imunológico:
Tem ação imunorreguladora, reduz o efeito de radicais livres, apoia a barreira intestinal e regula quantidade e atividade das células Natural Killer (NK).
Regula proteínas antimicrobianas que melhora a barreira intestinal; aumenta a capacidade fagocítica dos macrófagos.
Protege as células contra o dano dos radicais livres, regula a atividade das células NK.
Estimula a síntese de colágeno, protege contra os danos dos radicais livres, aumenta a morte microbiana e reduz o dano tecidual.
Aumentam a atividade da célula NK e ajudam na função da barreira intestinal.
Atua na resposta imune realizada pelas células Th1 e no metabolismo de anticorpos.
Auxilia a atividade das células de defesa, facilitando a comunicação entre elas e produzindo citocinas para que elas possam matar os agentes invasores.
Aumenta a atividade das células NK e fortalece os macrófagos.
Melhora a ação dos leucócitos e células NK, agentes importantes do sistema imunológico. Também protege contra os danos dos radicais livres.
Protege o DNA contra os danos do estresse oxidativo.
Além de regular o sistema imunológico, as vitaminas e minerais atuam em diversas funções vitais, de forma que a falta desses nutrientes pode desencadear uma série de problemas para a saúde, incluindo fadiga, comprometimento da defesa imunológica, fragilidade estrutural, problemas cognitivos e emocionais e muito mais.
A falta de vitamina D, por exemplo, pode causar a perda da densidade óssea, já que ela é responsável por viabilizar a absorção do cálcio, podendo provocar, também, hiperparatireoidismo secundário (HPT).
Pessoas com deficiência deste nutriente também podem apresentar sintomas, como distúrbios de sono, baixa imunidade, fadiga, fraqueza muscular, dores nos ossos e alteração de humor. Vale lembrar que a deficiência de vitamina D é mais comum do que se imagina, visto que muitas pessoas têm pouca exposição ao sol e pouco consumo dietético dessa vitamina.
Já as vitaminas do complexo B são responsáveis principalmente pelo metabolismo energético e apoio ao sistema nervoso e a falta desses nutrientes podem causar anemia, fadiga, falta de ar, problemas de memória, mudanças de humor, dermatite, formigamento nas mãos, prisão de ventre, diarreia, entre outros sintomas.
Por sua vez, a deficiência de vitamina C, ou ácido ascórbico, pode causar, principalmente, escorbuto, e sintomas, como fadiga, sangramento das gengivas, cicatrização lenta das feridas (realiza a síntese de colágeno), dores nas articulações, anemia (auxilia na absorção de ferro) e sistema imunológico desequilibrado.
A deficiência das vitaminas podem provocar sintomas parecidos, mas vale, também, destacar as vitaminas A e E, que em pouca quantidade podem causar problemas de visão e problemas de pele.
Já a deficiência de minerais, além dos sintomas gerais, como fraqueza muscular, cãibras, queda de cabelo, constipação e problemas de memória, também pode levar à desidratação. Isso pode ocorrer devido à ausência de minerais em quantidade suficiente na água ou devido à perda abundante de minerais por meio do suor. Afinal, alguns minerais, incluindo cálcio, potássio, sódio, magnésio, cloreto e fósforo, são responsáveis por manter o equilíbrio eletrolítico, garantindo que uma quantidade adequada de água se mantenha dentro das células.
Inclusive, também é indicado consumir alimentos ricos em eletrólitos ou um multivitamínico adequado após a atividade física, para repor os minerais perdidos por meio da transpiração.
Um bom multivitamínico deve conter a quantidade adequada de nutrientes - respeitando a estratégia nutricional indicada por um médico - e qualidade de ingredientes utilizados na sua fabricação.
Após consultar um médico ou um nutricionista para verificar qual é a sua necessidade nutricional, você deverá procurar por um multivitamínico que ofereça os nutrientes procurados em quantidade equivalente à indicação do profissional de saúde. Para isso, confira a tabela nutricional do multivitamínico que você deseja adquirir.
De igual importância, também é a qualidade dos ingredientes, especialmente quanto à biodisponibilidade dos nutrientes. Por isso, procure conferir se o multivitamínico oferece as vitaminas e minerais em sua forma ativa, ou seja, que pode ser assimilada pelo organismo com maior facilidade e sem perdas de suas concentrações.
Para ter certeza da validade e qualidade dos produtos que você procura, é possível verificar a reputação da marca, as avaliações e as certificações que eles possuem.
Selecionado o multivitamínico, você deve se atentar ao modo de consumi-lo, pois é muito importante que se faça isso da forma correta, considerando horário e alimentação, garantindo a efetividade dos seus efeitos benéficos no organismo.
A forma mais comum de consumir um multivitamínico é junto de uma refeição, pois alguns nutrientes presentes na alimentação, como gorduras, podem contribuir para a absorção dos nutrientes presentes no suplemento. Entretanto, é recomendado seguir as orientações do fabricante, e acima de tudo, de um médico ou nutricionista.
Além disso, independente do horário definido para o consumo, é importante que a suplementação seja realizada de forma contínua e regular, garantindo a quantidade adequada de nutrientes que apoiam o funcionamento geral do organismo.
Embora o consumo de um bom multivitamínico seja interessante para a maioria das pessoas, existem momentos em que a demanda por nutrientes específicos pode aumentar no organismo.
Por exemplo, isso vale para atletas e praticantes de exercícios físicos regulares, visto que esses indivíduos realizam um gasto energético mais elevado, aumentando a necessidade de nutrientes para que o corpo possa produzir energia suficiente, viabilizar a recuperação muscular adequada e ter um sistema imunológico equilibrado, além de possuir força e resistência muscular. Nesse sentido, o consumo de um multivitamínico que forneça as vitaminas do complexo B, vitamina D, C, cálcio, zinco e magnésio pode ser benéfico para essas pessoas.
Além disso, existem pessoas que não possuem um organismo capaz de assimilar os nutrientes presentes na alimentação ou não consomem muita diversidade de alimentos, seja por dietas que não considerem suas características individuais, ou por restrições alimentares.
Quando isso acontece, o multivitamínico pode ser uma boa solução para complementar o perfil dos nutrientes que não estão sendo consumidos por meio da alimentação. Nesses casos, é mais comum a necessidade de nutrientes, como ferro, magnésio, vitaminas do complexo B e ômega 3 nas formas EPA e DHA.
Vale lembrar que antes de consumir um multivitamínico, é necessário consultar um médico ou um nutricionista para avaliar quais são os nutrientes necessários de acordo com cada individualidade, que inclui estilo de vida e outros parâmetros da sua necessidade nutricional.
Por fim, não é recomendado utilizar um suplemento multivitamínico para substituir uma refeição equilibrada, que inclui o consumo de alimentos variados e naturais, como frutas, verduras e grãos integrais, e evita o consumo de alimentos processados, que levam ingredientes nocivos na sua produção, como açúcar, conservantes e corantes artificiais.
A classe de suplementos multivitamínicos inclui micronutrientes (vitaminas e minerais) essenciais para o funcionamento geral da saúde, pois ajudam em processos que envolvem a produção de energia, equilíbrio eletrolítico, imunidade, digestão, apoio ao sistema nervoso, produção e auxílio de anticorpos, entre outros.
No entanto, um composto multivitamínico deve ser consumido segundo as orientações de um médico ou nutricionista, pois a composição de bioativos deve respeitar a individualidade, para que a dosagem não exceda à quantidade necessária e possa ser adequada à estratégia nutricional definida. Cabe ressaltar que uma alimentação equilibrada, que inclui quantidade e variedade de alimentos naturais, continua sendo fundamental para a manutenção da saúde e aporte de nutrientes.
Isso significa que o multivitamínico não deve ser utilizado para substituir uma refeição, mas, sim, como forma de complementar o perfil de nutrientes e apoiar o funcionamento do corpo, fornecendo energia, um melhor sistema de defesa contra infecções, proteção contra o estresse oxidativo e contra processos inflamatórios contínuos - uma das principais causas do envelhecimento precoce e de doenças crônicas, como diabetes, osteoporose, obesidade e doenças cardíacas.